Data e horário:
terça-feira, 03 Janeiro 2012 - 17:17
Créditos:
Redação com Rádio Vaticano
Os doentes e os que sofrem encontrem na fé "uma âncora segura": é o encorajamento do santo padre que em sua Mensagem para o Dia Mundial do Enfermo ressalta que "quem crê jamais está sozinho".
Veja na íntegra a mensagem do papa
O papa dirige-se com palavras de particular proximidade aos doentes e aos sacerdotes – que dão assistência espiritual nos hospitais, chamados a se sentirem "verdadeiros ministros dos enfermos". E reitera que, a exemplo de Cristo, os fiéis são chamados a acolher toda vida humana, particularmente se frágil e enferma, e a curvar-se "sobre os sofrimentos materiais e espirituais do homem para curá-los".Em seguida, se detém sobre os "Sacramentos de cura", ou seja, da Penitência ou Reconciliação e sobre o Sacramento dos Enfermos, que alcançam seu natural cumprimento na Comunhão Eucarística. Sacramentos que iluminam "o binômio entre saúde física e renovação das dilacerações da alma".
Quem na doença "invoca o Senhor" – escreve o papa – está "certo de que o Seu amor jamais o abandona" e de que também jamais falta "o amor da Igreja". No Sacramento da Penitência, na "medicina da confissão" – observa –, "a experiência do pecado não degenera em desespero, mas encontra o amor que perdoa e transforma".
Por isso, o momento do sofrimento ao invés de ser motivo de desespero, pode "transformar-se" num "tempo de graça para voltar-se para si mesmo, repensar a própria vida e nos próprios erros, como o filho pródigo.
Depois, faz votos de que seja valorizado o Sacramento da Unção dos Enfermos, que – escreve – não deve ser considerado "quase um sacramento menor em relação aos outros". Pelo contrário – reitera o pontífice –, este Sacramento "merece hoje uma maior consideração, quer na reflexão teológica, quer na ação pastoral para com os doentes".
Por fim, a Mensagem evidencia a importância da Eucaristia. Recebida no momento da doença – constata – "contribui de modo singular para realizar tal transformação" associando o enfermo à oferta que Jesus "fez de si mesmo ao Pai para a salvação de todos".
Daí, a exortação a toda a comunidade eclesial e, em particular, às paróquias, a fim de que estejam atentas em assegurar aos doentes e anciãos a possibilidade de receberem com freqüência a Comunhão Eucarística.
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